A família de Guimarães Nato, nome profissional do jornalista e escritor Renato Guimarães (1924 - 2000), inicia agora o blog com as poesias, prosas e demais textos literários e diversos outros que ele deixou.
Nascido em Belo Horizonte (MG), a 30 de setembro de 1924, filho de Rosa e Canuto Guimarães, Renato foi o último de oito irmãos, sendo cinco homens e duas mulheres, todos já falecidos, bem como seus cônjuges, nesta ordem: Paulo (pintor de quadros), Guilherme (mecânico da aviação), José (Zezé, relojoeiro), Áurea (Arita, artesã), Celeste (artesã), Pedro (professor) e Luiz (mecânico da aviação).
Tendo saído das Minas Gerais ainda pequeno, Renato chegou ao Rio de Janeiro por volta dos 3 anos de idade e aqui cresceu, estudou, entrou para o Ministério do Trabalho como datilógrafo e, durante a 2ª Guerra Mundial, conheceu através de amigos comuns aquela que viria a ser sua esposa: Moema de Ramos Bastos, filha de Constança e Lauro Bastos, ambos também mineiros, de Leopoldina.
Casaram-se em 22 de dezembro de 1946. Início de vida difícil, tempo de Guerra, e logo tiveram a primeira filha, Ilara. Mas a temível tuberculose que galopava na Capital atingiu a bebê, assim como ao pai, e ela veio a falecer com apenas quatro meses.
Durante seu período de convalescença, para não ficar sem trabalho, Renato começou a trabalhar na extinta Rádio Vera Cruz, redigindo pequenas notas para serem lidas, durante meio expediente. E assim, ao recuperar plenamente sua saúde - e aqui a família nunca poderia deixar de agradecer, como ele sempre o fez, pelos préstimos inestimáveis do Dr. Osório, pneumologista que evitou que ele passasse pelo quase sempre mortal pneumotórax -, ele pôde seguir com essa atividade, a qual tornou-se profissão abraçada e firmada de vez: primeiramente como radialista, sendo noticiarista e locutor também nas extintas rádios Mayrink Veiga, Continental e Eldorado, e depois na Rádio Nacional; tornou-se jornalista a partir de convite para integrar a sucursal de O Estado de São Paulo na então Capital Federal (Rio de Janeiro), em seguida no jornal O Fluminense (de Niterói), Jornal do Commércio e, por fim, Revista Nacional.
Nesses anos, se construiu sua sólida carreira profissional de jornalista, mais ainda constituiu sua família: teve mais oito filhos, sendo cinco homens e três mulheres, nesta ordem: Zélia, Iberê, Rui, Renato, Inês, Carlos, Moema e Bernardo.
Estes seus oito filhos, por sua vez, lhes deram 18 netos em vida, e mais um que nasceu após seu falecimento (Niterói - 11 de fevereiro de 2000, Dia de Nª Srª de Lourdes), sendo ao todo 10 meninos e nove meninas, nesta ordem: Rodrigo, Bruno, Natália, Juliana, Isabela, Fábio, Rian, Fernando, Laila, Bárbara, Igor, Cristina, Gabriel, Marina, Renato, Hanna, Yasser, Alice e Noé. Para todos os netos que ele viu nascer, alguma poesia escreveu, seja pela passagem do nascimento ou citando seus nomes no último livro que deixou escrito. Publicou dois livros de trovas: CAMINHADA, em 1978, e A MINHOCA DE SORTE, em 1984, este para o público infantil.
Estes seus oito filhos, por sua vez, lhes deram 18 netos em vida, e mais um que nasceu após seu falecimento (Niterói - 11 de fevereiro de 2000, Dia de Nª Srª de Lourdes), sendo ao todo 10 meninos e nove meninas, nesta ordem: Rodrigo, Bruno, Natália, Juliana, Isabela, Fábio, Rian, Fernando, Laila, Bárbara, Igor, Cristina, Gabriel, Marina, Renato, Hanna, Yasser, Alice e Noé. Para todos os netos que ele viu nascer, alguma poesia escreveu, seja pela passagem do nascimento ou citando seus nomes no último livro que deixou escrito. Publicou dois livros de trovas: CAMINHADA, em 1978, e A MINHOCA DE SORTE, em 1984, este para o público infantil.
Renato era um homem que chamava atenção pela alegria, gostava de contar piadas (anedotas, ele dizia), de conversar com todos, de admirar as moças (as morenas, dizia), com uma formação católica profunda, sempre atuante no campo religioso, e que nunca, nunca, deixava de escrever, mesmo que fosse uma linha, bem como de desenhar, especialmente seus traços prediletos: caricaturas. Assim que ele foi acumulando muitos escritos, principalmente poesias, e mais detidamente trovas - suas preferidas. Determinado em defender suas posições e ideias, seus textos em prosa eram sempre contundentes, fossem artigos, reportagens e demais matérias publicadas ou os que foi guardando no decorrer da vida.
Pois é este tesouro todo que estamos agora, seus descendentes, tornando público e aberto a todos que queiram beber nessas águas: de poesia, de aconselhamento, e de firmeza.
Todos os textos podem (e devem, dizia ele sempre) ser copiados e compartilhados, em quaisquer meios. Apenas solicitamos que não deixem de citar sua autoria - Guimarães Nato - e este blog, de mesmo nome: https://guimaraesnato.blogspot.com.br/.
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Renato brincando de tomar banho de mangueira com os dois filhos caçulas, no quintal da casa da Rua Noronha Torrezão, 210, Niterói (RJ), em fevereiro de 1971. |
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