João Tortinho, este ao apelido
de um rapaz muito querido
no grupo jovem da igreja.
Inteligente, operante,
está pronto a todo instante
a ajudar ao que o deseja.
É feio no seu aspecto,
pois não pode andar ereto
pelos defeitos que tem:
a corcunda acentuada
e a difícil caminhada
das pernas tortas, também.
Mas, João Tortinho conquista,
e o faz à primeira vista
em qualquer situação.
Se é pobre no visual,
tem riqueza sem igual
de alma e de coração.
[Pois foi esse companheiro
que o grupo jovem perdeu primeiro,
sofrendo, profundamente.
Mas todos, sem exceção,
se uniram na decisão
de continuar, ir em frente! ]
(Nota do Editor: Esta última estrofe estava riscada em X pelo autor, mas a mantenho aqui como registro. A poesia foi feita à mão, em caneta vermelha, e só no final havia data e a assinatura do autor: Nato. A última estrofe, portanto, foi feita como parte do todo.)
(13 de dezembro de 1991)
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