Há 48 anos
Eu chateava meus manos,
Chegando pra ser caçula.
Meu pai, de me ver se baba,
E mamãe quase se acaba,
De alegria, quase pula!
Pula, é claro, em pensamento,
Pois, estava em mau momento
Pra se agitar, coitadinha!
Mas vendo este broto enxuto
Dizia: "Veja, Canuto,
Que beleza! Que gracinha!
E eu cresci, dia após dia,
Em beleza e simpatia
E orgulho deste tamanho!
Da mulherzinha que tenho,
E do capricho, o empenho
Com que fez nosso rebanho.
(Nota do Editor: Percebe-se que o autor fez este relato em forma de poesia por estar refletindo sobre seu nascimento exatamente no dia do seu aniversário)
(30 de Setembro de 1972)
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