Gosto de chuva miúda
Da chuva forte também,
Para mim, a chuva é um presente
Que lá do alto nos vem,
E quem fala mal da chuva,
Por certo não pensa bem.
A chuva é que molha a terra
Pra gente poder plantar,
Pra nascer o capim verde,
Que é pro boi poder pastar.
A chuva revive o rio
Pra gente canalizar,
Trazendo a água pra casa
Pro banho, pra cozinhar.
A chuva é que enche o açude
Pra ninguém se retirar.
Meu Deus, como é que da chuva
Alguém pode reclamar?!
Rio/1952
Nota do Editor: A primeira estrofe dessa poesia foi repetida anos depois e postamos a seguir:
8 de fevereiro de 1989
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