Menina bonita
Que a chuva prendeu
Por trás da vidraça,
Que não acha graça
De ter que ficar
Quietinha lá dentro,
Sem poder brincar!
Menina bonita
Que morde o dedinho
E pede ao Senhor
Que faça o favor
De ao Sol ordenar
Que venha depressa
A rua secar!
Menina bonita
Não se desespere
Não fique sem graça
A chuva já passa
Mas, se não passar
(Continua)
(Sem indicação de local e data, mas na sequência de Rio, 1946. O autor, ao que parece, continuaria a composição, mas não o fez.)
829 -
Nenhum comentário:
Postar um comentário