Não importam formas novas!
No mundo da poesia
o lugarzinho das trovas
se reforça dia a dia!
(Barca, 15/07/1967)
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Você diz, e diz que prova,
Que eu nunca fui trovador.
Eu lhe peço, nesta trova
faça a prova, por favor!
(Junho/1965)
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Repara, meu bem, repara,
Não há o que perguntar.
Meu amor está na casa,
Veja, veja! É só olhar!
(Junho/1965)
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Não pense que ilude a alguém
Com suas promessas tolas;
Sinceramente, meu bem...
Ora, vai plantar cebolas!
(Junho/1965)
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Muita coisa a gente faz
Porque é preciso fazer,
A vida é assim, rapaz,
E nós temos que viver!
(04/08/1965)
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Passarinhos, passarinhos,
Me ensinem como voar!
Quero viver seus caminhos
E, quem sabe, até cantar!
(02/08/1965)
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Depois dos 40, a gente
Aprende a se controlar
E pra dizer o que sente
Estuda como falar!
(26/10/1965)
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Para a nossa Lais Maria
Com votos de que a alegria
Lhe sirva de companheira
Não só nos dias de agora,
Mas por esta vida afora,
Junto com a família inteira
(22/08/1965)
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Estou entrando na idade
Em que fingir é tolice.
A juventude é saudade...
A realidade é velhice!
(Outubro/1965)
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Embora tão pequenino,
Estejam certos vocês,
Aqui está um menino
que vale por dois ou três!
(1964)
Nota do Editor: Acima, o autor cita como local a Barca Rio-Niterói, que ele utilizava na sua locomoção entre casa e trabalho.
Abaixo, mais duas trovas, para um concurso:
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De futebol não sei nada
Mas sou craque, sim senhor,
quando estou numa "pelada"
jogando de trovador!
(04/02/1997)
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Os méritos de uma festa
não estão no exibicionismo,
brilham sempre, como nesta,
com talento, com lirismo!
(04/02/1997)
As duas trovas foram improvisadas no almoço da Sociedade Brasileira de Trovadores (SBT), Magé (RJ), em que recebi três Menções Honrosas por concurso de que participei.
989 -
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