Braços abertos
Duas vezes vejo o Senhor
querendo nos abraçar,
em exemplos grandiosos
do Deus de amor que ele é:
recém-nascido, em seu berço
de uma simples manjedoura,
único lugar que lhe deram
para chegar a este mundo.
Era um bebê, bracinhos abertos!
E, depois, depois de tudo
quanto fez e ensinou,
pregado, humilhantemente,
numa cruz, tosco suplício,
entre dois bandidos,
como se fosse um terceiro...
de braços, dolorosamente, abertos
para todo o mundo!
(8 de junho de 1995)
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