quinta-feira, 29 de abril de 2021

 

Canto de Natal

Não me serve a tradição
que põe o Papai Noel
como figura central
do Natal!

Quero dizer aos meninos,
desde ainda pequeninos,
que Natal é festa sim,
e maior, muito maior,
porque é o Natal do Senhor!

Quero ensinar às crianças
que a data há de ser guardada,
não com falsos ambientes,
só se falando em presentes,
num mundo de enfeites, luz,
onde se esquece Jesus!

De que servem os ornamentos
que se põem em toda parte?
De que valem cores lindas
[num lindo bom gosto externo]   |  em ambientes de arte,
se a alma não tem a alvura,
a ornamentação mais pura,
mais bela que pode haver?

Por que manter a mentira
desse Noel arbitrário,
que não falta ao milionário,
na encenação do Natal,
mas desconhece o mais pobre,      
[onde muita vez se encontram]     |  que tem, na realidade,
[aqueles que mais merecem?]       |  Natal triste, sempre igual?

[Por que seguir imitando 
essa tradição nefasta?
Vamos pará-la, já basta
de tanta mistificação!]

[Não quero Papai Noel!
Eu gosto mais da verdade!
Prefiro a história singela
contada pelo presépio!
Da bela autenticidade]

Prefiro o Natal cristão,
eu gosto mais da verdade!
Eu quero a autenticidade
da história linda, singela,
contada pelo presépio!


(Nota do Editor: Esta poesia estava datilografada em meia lauda, com a data manuscrita ao final de 7 de dezembro de 1992, tendo a última estrofe também manuscrita. Mas parece ser mais antiga e ter sido atualizada, então, pelo autor, visto ele haver riscado os versos - e a penúltima e antepenúltima estrofes por completo -, os quais coloquei entre chaves -, substituindo-os pelos versos que estão ao lado. Há outra, quase idêntica, que postamos abaixo. E havia outra versão, datilografada, que ele deve ter dado como mensagem de Natal a conhecidos, onde se lia: "Um Santo Natal, com muitas bênçãos, em 1997!")

Canto de Natal


Não me serve a tradição
que põe o Papai Noel
como figura central
do Natal.
Quero dizer aos meninos,
desde ainda pequeninos,
que Natal é festa sim,
e maior, muito maior,
porque é o Natal do Senhor!
Quero ensinar às crianças
que a data há de ser guardada,
não com falsos ambientes,
só se falando em presentes,
num mundo de enfeites, luz,
mas escuro, sem Jesus!

De que servem os ornamentos
que se põem em toda parte?
De que valem cores lindas
em ambientes de arte,
se a alma não tem a alvura,
a ornamentação mais pura,
mais bela que pode haver?
Por que manter a mentira
desse Noel arbitrário
que não falta ao milionário
na encenação do Natal,
mas desconhece o mais pobre,
que tem, na realidade,
Natal triste, sempre igual?!

Prefiro o Natal cristão,
eu gosto mais da verdade!
Eu quero a autenticidade
da história linda e singela
contada pelo presépio!



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Família de Guimarães Nato, nome profissional do jornalista e escritor Renato Guimarães (1924 - 2000), inicia agora o blog com as poesias, prosas e demais textos literários e diversos outros que ele deixou. (15/02/2018)

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