SONETO
Quero-a com tanto fervor,
tenho-lhe tal afeição,
que todo o meu coração
já se encontra ao seu dispor
E é tão sincero este amor,
que visto com atenção
chega a tomar a feição
de um rigoroso senhor!
Eu não sou mais que um escravo,
e cada vez mais me encravo,
por querê-la tanto assim
Sendo o último terceto,
vou fechar este soneto,
escrevendo, agora, Fim!!
(Rio, 1946)
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