Atenção! Muita atenção!
Vou fazer a saudação
Da qual eu fui incumbida:
De dizer o que pensamos,
Todos nós, que hoje aqui estamos,
Junto à avozinha querida!
- Mas o que é isso, Zelinha!
Se é das Mães, nossa festinha,
Cabe a um dos filhos falar!
- Cabe a um dos filhos ou netos,
Pois são iguais os afetos...
Ou alguém vai duvidar?!
Toda avó, ouvi dizer,
Conserva, sempre, em seu ser
O amor de mãe e de avó,
E é uma junção milagrosa
Que faz viver amorosa,
Dupla mãe, numa avó só!
Mas o que é mais importante
É dizer-lhe, neste instante,
O quanto a queremos bem,
Que tenha saúde à beça,
E viva a vida sem pressa,
Pra passar, muito, dos cem!
E juntos, lhe oferecemos
Essa beleza que aí vemos,
Adorada vovozinha,
Que a vai tirar, de ora em diante,
Da posição amolante
De ser só tele-vizinha!
Dia das Mães
Oferecendo à Dona Tancha, a TV que lhe demos, todos da família
Niterói/Rio, 08/05/1966
Nota do Editor: Dona Tancha , como já informamos aqui, anteriormente, é Dona Constança, sogra do autor. Ao que parece, neste dia ela ganhou seu primeiro aparelho de TV, o que ainda era muito raro de se ter nas casas naqueles anos, e era sempre em preto e branco.
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