sexta-feira, 2 de junho de 2023

Atenção! Muita atenção!

Vou fazer a saudação

Da qual eu fui incumbida:

De dizer o que pensamos,

Todos nós, que hoje aqui estamos,

Junto à avozinha querida!


- Mas o que é isso, Zelinha!

Se é das Mães, nossa festinha,

Cabe a um dos filhos falar!

- Cabe a um dos filhos ou netos,

Pois são iguais os afetos...

Ou alguém vai duvidar?!


Toda avó, ouvi dizer,

Conserva, sempre, em seu ser

O amor de mãe e de avó,

E é uma junção milagrosa

Que faz viver amorosa,

Dupla mãe, numa avó só!


Mas o que é mais importante

É dizer-lhe, neste instante,

O quanto a queremos bem,

Que tenha saúde à beça,

E viva a vida sem pressa,

Pra passar, muito, dos cem!


E juntos, lhe oferecemos

Essa beleza que aí vemos,

Adorada vovozinha,

Que a vai tirar, de ora em diante,

Da posição amolante

De ser só tele-vizinha!


                                                Dia das Mães

                  Oferecendo à Dona Tancha, a TV que lhe demos, todos da família

                                        Niterói/Rio, 08/05/1966



Nota do Editor: Dona Tancha , como já informamos aqui, anteriormente, é Dona Constança, sogra do autor. Ao que parece, neste dia ela ganhou seu primeiro aparelho de TV, o que ainda era muito raro de se ter nas casas naqueles anos, e era sempre em preto e branco.


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