Nós vai fazê dia treis
Uma festinha lá em casa
I queremu vê oceis
Lá cum nós mandano brasa!
Num percisa arreceiá
Pur farta du que cumê
Cumilança vai sobrá
I vai sobrá u qui bebê!
Nós tá inté danu um jeito
Pra arranjá um sanfonero...
O forró vai sê bem feito!
Sala, varanda, terrero!...
Num vamu dizê mai nada
Pru cunvite num ispichá
A data já tá marcada
I ninguém pode fartá.
U urtrage: u qui todo mundo usa na roça, uai! I prus que se esquecero, lá vai u rumo da nossa casa:
Noronha Torrezão, 210 - Cubango.
Ônis qui passa lá pertinhu: Cubango - Fonseca, Viçoso Jardim - Cidade.
Prus mai granfinu tem muito artomóvi na praça!
U forró vai começá às 7 da noite!
(Niterói, 03/07/1965)
Nota do Editor: Nem precisa dizer que o autor usou aqui nesse poema a linguagem do roceiro, né? Mas está explicado, para evitar mal-entendido. Quanto ao endereço, era o da casa da família mesmo, até 1984, bem como os ônibus que passam por lá até hoje, entre outros.
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